A recente medida definida pelo Governo Federal, que revoga a isenção tributária sobre os salários de ministros de todas as religiões, causou um desconforto entre os líderes religiosos e parlamentares da bancada evangélica no Congresso. Esse benefício foi concedido pelo governo anterior, de Jair Bolsonaro, às vésperas das eleições presidenciais em 2022.
Em justificativa, a Receita declarou que a medida proporcionada em 2022, não havia recebido aprovação da subsecretária de tributação. Para o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), essa ação do governo Lula é uma afronta as religiões.
O deputado federal e líder religioso Marco Feliciano (PL/SP), que faz parte da Assembleia de Deus, também se posicionou sobre o assunto e acusou Lula de iniciar uma “vingança contra os religiosos”. Essa medida cria um novo impasse entre o presidente e os evangélicos, que reclamam da falta de proximidade com o Palácio do Planalto.