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Vereadora acusa Nikolas Ferreira de utilizar recursos públicos para acumular capital político e organizar o bolsonarismo na cidade

Foto: Reprodução

Durante uma fala no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, o, até então, vereador Nikolas Ferreira, ofendeu diversos grupos feministas, que categorizam o momento como transfóbico. Desde então uma série de partidos políticos pediram a cassação do vereador.

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Alguns políticos expuseram mais suas descontentações com o colega de Câmara, como a vereadora do PSOL, Iza Lourença, que em seu artigo de opinião, para a revista O Tempo, expressou os motivos de suas duras críticas. 

Lourença afirma que, “É nítido que este deputado antifeminista se utilizou de dois anos do seu mandato municipal para acumular capital político com recursos públicos, visibilidade midiática e organizando o bolsonarismo na cidade.”

Durante o artigo, a vereadora ainda relembra que em 2020 o PSOL entrou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) apontando as evidências do uso de candidaturas-laranja no processo eleitoral. Caso que apenas chegou às mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, mais de dois anos após a criação da ação. 

Por unanimidade, foi aceita a cassação da chapa do partido PRTB, por fraude às cotas de gênero, fazendo com que o suplente de Nikolas, Uner Augusto, perdesse seu cargo de vereador na cidade de Belo Horizonte.

Iza termina seu texto como começa, dizendo que “Decisão do TSE pela cassação da chapa de Nikolas Ferreira para vereador é um marco da luta feminista”.

A política das cotas, que impõe aos partidos a garantia de, no mínimo, 30% das vagas para candidatas mulheres, foi implementada em 2009 e a cada processo eleitoral vem sendo aprimorada. 

 

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