Ao menos 60 presos políticos detidos durante a crise eleitoral na Venezuela no último ano foram libertados neste Natal. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (25) pelo Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos (Clippve), organização formada por ativistas de direitos humanos.
Segundo a ONG, as prisões ocorreram de forma arbitrária em meio a protestos motivados por denúncias de fraude eleitoral. Para a líder do Clippve, Andreína Baduel, a libertação representa um avanço, mas ainda está longe de resolver o problema. Ela afirmou que a entidade seguirá atuando pela liberdade plena dos detidos e dos que ainda permanecem presos.
Até o momento, não há informações detalhadas sobre o estado de saúde ou as condições em que se encontram os prisioneiros libertados. A ONG também destacou que muitos deles ainda enfrentam restrições legais, o que impede que sejam considerados totalmente livres.
Dados oficiais do governo venezuelano indicam que cerca de 2 mil das 2,4 mil pessoas presas durante os protestos já foram soltas. No entanto, a ONG Justicia Encuentro y Perdón estima que havia 1.085 presos políticos antes deste Natal, apontando que mais de mil pessoas ainda podem estar sob custódia no país.









