O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade uma alteração na resolução que define as entidades autorizadas a fiscalizar o processo eleitoral, excluindo o Supremo Tribunal Federal (STF) e as Forças Armadas desse grupo. Isso ocorre após um embate durante as eleições do ano passado sobre a integridade do processo eleitoral e críticas feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro com base em questionamentos das Forças Armadas.
Além disso, os ministros incluíram o teste de integridade com biometria nas regras para a fiscalização do sistema eletrônico de votação. Essa medida visa facilitar a participação dos eleitores e será implementada a partir das eleições do próximo ano. Os critérios incluem a aplicação do teste em pelo menos cinco capitais e no Distrito Federal, com um mínimo de 5% e um máximo de 10% das urnas destinadas ao teste utilizando biometria cedida por voluntários.
As seções eleitorais que passarão pela auditoria serão abertas a qualquer eleitor interessado, mas a circulação na área restrita às urnas e computadores será limitada à Comissão de Auditoria de Votação Eletrônica, auxiliares designados e pessoas previamente credenciadas para a auditoria. No ano passado, 641 urnas de todo o país foram auditadas, incluindo um projeto-piloto com biometria que não apresentou divergências.
Fonte: R7