Um caso de trabalho análogo a escravidão em uma fazenda de café, em Minas Gerais passou por uma ação civil publica do Ministério do Trabalho que determinou uma indenização de R$2 milhões aos trabalhadores envolvidos.
O caso descoberto em 2023 após uma força-tarefa composta por auditores fiscais, promotores e policiais, constatarem regularização na fazenda, as investigações foram prolongadas até junho de 2024.
Sete trabalhadores estavam em alojamentos sem condições básicas, como ventilação, saneamento e água potável, ao serem regatados relataram situações de jornadas exaustivas, manuseio de agrotóxicos sem proteção, violência física e controle por meio de dívidas e ameaças.
Os fazendeiros foram condenados a pagar indenizações fixada em R$ 2 milhões, para uma entidade a ser definida posteriormente pelo Ministério Público do Trabalho e um valor de R$ 50 mil a cada trabalhador por danos morais.
