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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores para um ato na Avenida Paulista neste domingo (6), com o objetivo de pressionar o Congresso pela anistia dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. No entanto, a adesão ficou aquém das expectativas. Segundo o Monitor do Debate Público do Meio Digital, ligado ao Cebrap, o evento reuniu cerca de 44,9 mil pessoas, número que, embora expressivo, não atingiu as projeções dos organizadores.
A baixa participação não passou despercebida. Cauê Castro, superintendente federal, ironizou a situação em uma postagem nas redes sociais: “Tinha mais gente na final do alagoano do que no ato de hoje do Bolsonaro”, Brincou Castro. A ironia destaca a discrepância entre a expectativa de público para o ato político e a realidade observada.
Enquanto isso, no palanque montado na Paulista, Bolsonaro e seus aliados tentavam manter o ânimo dos presentes. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a puxar um coro de “anistia já”, na tentativa de inflamar a multidão . Contudo, nem mesmo a presença de sete governadores e figuras de destaque da direita brasileira foi suficiente para atrair o público esperado.
“Brincadeiras a parte, até porque sou regatiano e amo o futebol alagoano, nosso povo quer saber de democracia e comida ne mesa. Quem gosta de anistia para golpista é extremista da direita”. Disse Cauê.
