A semana começou com grande tensão global devido a flutuações nos mercados de ações e ao risco iminente de um conflito de larga escala no Oriente Médio. A crise também se espalhou para a América do Sul e a Ásia, com preocupações sobre a Venezuela e Bangladesh. Após um dia de nervosismo intenso na segunda-feira (5/8), esta terça-feira (6/8) pode começar a esclarecer se esses temores foram exagerados.
Na esfera econômica, a preocupação gira em torno da extensão da crise de confiança iniciada pelos recentes indicadores econômicos dos Estados Unidos. A desaceleração da maior economia global e a possibilidade de uma recessão provocaram uma queda acentuada nas bolsas de valores, como evidenciado pelo maior declínio da Bolsa de Tóquio desde 1987 e uma queda de 3% no S&P 500 em Wall Street.
O impacto também foi sentido no Brasil, onde o dólar atingiu R$ 5,86 antes de recuar para R$ 5,74 no fechamento. Nos EUA, a situação econômica se entrelaçou com a política, com Donald Trump criticando os líderes atuais e mencionando o risco de uma possível Terceira Guerra Mundial, citando as crescentes tensões no Oriente Médio. Países como Brasil, EUA, Inglaterra e França já pediram a seus cidadãos que deixem o Líbano devido ao aumento da violência na região.