Em 2024, a tadalafila, remédio indicado para tratar disfunção erétil, entre outras patologia, foi o quinto genérico mais comercializado do país, com mais de 61,2 milhões de unidade vendidas.
De acordo com a pesquisa Pharmaceutical Market Brasil (PMB), da IQVIA, divulgada pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), foi a primeira vez que o medicamento ficou entre os cincos mais consumidos do Brasil.
O Urologista do Hospital Universitário Ciências Médicas de Minas Gerais, Maxmillan Alkimin, explicou que o uso da tadalafina sem prescrição médica é um risco à saúde.
“Temos observado uma maior procura entre os homens mais jovens, de 20 a 35 anos, sem nenhuma patologia, que querem performar melhor durante as relações sexuais. E isso é extremamente preocupante, já que pode trazer muitos efeitos colaterais, como dor de cabeça, alteração cardíaca e até dependência”, afirma o especialista.