8 de dezembro de 2025
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Supremo forma maioria, nega recurso da defesa e mantém Robinho preso por estupro

O ex-jogador Robinho vai permanecer preso. Na noite desta quinta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar recurso da defesa. Robinho cumpre pena de nove anos de prisão após ser condenado em três instâncias na Itália por participar de um estupro coletivo em 2013. O atleta está na penitenciária depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a decisão dos italianos e determinou o cumprimento da pena em solo brasileiro.

Dos 11 ministros do STF, seis foram favoráveis: Luiz Fux (relator), Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin e Edson Fachin. Apenas um, o ministro Gilmar Mendes, foi contrário e votou pela liberdade do ex-jogador. Quatro integrantes da Corte ainda irão declarar seus votos e têm até o fim desta sexta-feira (29) para fazer isso, prazo em que o julgamento se encerra no Plenário Virtual.

Robinho foi condenado pelo crime na última instância em janeiro de 2022, mas não foi preso por não estar na Itália. O Ministério da Justiça do país europeu pediu a extradição do ex-jogador, mas o pedido foi negado porque a Constituição Brasileira impede que cidadãos naturais sejam extraditados pelo Brasil. Em seguida, o tribunal italiano solicitou ao STJ o cumprimento da pena no Brasil, o que foi julgado de forma favorável em março de 2024 por nove votos a dois.