O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos policiais militares suspeitos de participação na morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, conhecido por atuar como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A defesa dos policiais alegava constrangimento ilegal, afirmando que o prazo das investigações já teria ultrapassado os 20 dias previstos pelo Código de Processo Penal Militar, estando acima de 60 dias. Os advogados também defendem que não existem elementos suficientes para justificar a manutenção das prisões preventivas.
No entanto, o ministro Sebastião Reis Júnior, relator do caso no STJ, negou o pedido de liminar e destacou que há indícios de que os policiais investigados integraram o núcleo de segurança de uma organização criminosa. Eles seguem presos enquanto as investigações continuam em andamento.