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O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) emitiu uma nota na manhã deste sábado (17) e expressou total repúdio à decisão do Conselho de Segurança (Conseg), que determinou o afastamento temporário de oito servidores. Os agentes estiveram presentes na mobilização da categoria em frente à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) no decorrer da semana, em um ato que continua a gerar repercussão de todos os entes envolvidos.
O sindicato afirmou também que essa tal atitude é um claro sinal de retaliação e perseguição à luta feita pela classe, uma vez que os líderes alegam que não houve uso de força e de armas por qualquer integrante da Polícia Civil presente no ato, além da relação pacífica com os militares enviados para a ocasião.
“A tentativa de criminalizar o direito constitucional de livre manifestação mostra a falta de diálogo com a categoria e uma atitude antidemocrática por parte do Governo do Estado, que persegue policiais civis que arriscam diariamente suas vidas para proteger o povo alagoano e combater a violência. O Sindpol exige a imediata revogação das medidas do Conselho de Segurança e reafirma que adotará todas as providências legais para defender os policiais civis injustiçados. Lutar pelos direitos da categoria não é crime”, informou trecho da nota.
Além do afastamento, os policiais notificados deverão cumprir funções administrativas na sede da Delegacia-Geral da Polícia Civil, ter controle rigoroso de frequência, posse e porte de arma suspensos, a arma funcional e as particulares precisam ser recolhidas. O Sindpol informou que irá, com o departamento jurídico, acompanhar os agentes afetados pelas decisão do Conseg na Corregedoria da PC, na manhã desta segunda-feira (19).
