Sesau descumpre acordo com médicos da Uncisal e Governo pode ter contas bloqueadas

Médicos da Escola Maternidade Santa Mônica, Hospital Helvio Auto e Hospital Portugal Ramalho, administrados pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), reuniram-se nesta segunda-feira (27) e informaram que, mais uma vez, receberam os ganhos sem o valor do suplemento, o qual sempre foi pago em função do serviço diferenciado e do plantão de 24 horas.

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Os médicos efetivos do Estado recebem o complemento salarial desde 2010, devido ao baixo salário daqueles que estão em serviços de urgência e emergência esse valor corresponde a 40% do salário. A uncisal paga quando a Sesau faz o repasse do fundo financeiro estadual, e exatamente esse repasse não foi feito. Afirmou presidente do sindicato.

Segundo a Médica presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL) “o problema tinha sido resolvido ano passado, após acordo feito entre os gestores e o Ministério Público, mas na folha de janeiro, para nossa surpresa, não foi cumprido” afirmou Silvia Melo.

Diante do desrespeito, o sindicato sugere que o MP bloquei as contas dos Estado, para garantir a integridade dos recursos e que as folhas sejam pagas sem prejuízo aos servidores. “Quando as propostas amigáveis não são respeitadas, a única alternativa que resta é a ação mais difícil”, disse Silvia Melo.

Silvia também reforça que a população não pode ficar sem a assistência pelas unidades vinculadas à Uncisal. “São serviços de emergência. Quem precisa, não pode esperar. Vale lembrar, ainda, que os profissionais possuem uma qualificação específica para lidar com a demanda por atendimento nesses equipamentos de saúde. Não é justo que, mesmo um centavo do seu rendimento, seja subtraído”, concluiu.

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