A Operação Oplatek desmontou um esquema de corrupção que já havia desviado R$ 7,5 milhões em 10 anos. Durante a ação, a Polícia Civil de Alagoas apreendeu carros de luxo, joias, celulares, escrituras de imóveis e outros bens adquiridos através desse dinheiro. Dois sargentos da Polícia Militar e uma agente da Polícia Civil estavam envolvidos.
Segundo a investigação, a servidora da PC de Alagoas era concursada como escrivã, sendo responsável por fazer os lançamentos finais dos benefícios do ticket-alimentação da equipe. O salário dela, líquido, era calculado em R$ 6 mil mensais, além do ticket de R$ 800. A Polícia acredita que os desvios foram de cerca de R$ 62,5 mil por mês.
As sete pessoas envolvidas no esquema fazem parte da mesma família, vivendo entre os municípios de Maceió e Colônia de Leopoldina, e foram alvos da operação após mandado expedido pela 17ª Vara Criminal da Capital. Após a prisão, a servidora da PC, que desviou mensalmente 10 vezes mais que o seu salário, foi afastada de suas funções.
