O promotor de Justiça Thiago Riff fez um pronunciamento enfático nesta sexta-feira (11), durante o início do júri popular de Albino Santos de Lima, acusado de ser responsável por uma série de assassinatos em Alagoas. O julgamento acontece no Fórum do Barro Duro, em Maceió, sob forte esquema de segurança.
Albino responde por 18 homicídios, mas neste primeiro julgamento é acusado pela morte de Emerson Wagner da Silva e pela tentativa de homicídio de R.V.S., amigo da vítima que sobreviveu ao ataque. Apesar de o crime ainda ter circunstâncias oficialmente não reveladas, a promotoria aponta semelhanças com o modus operandi identificado em outros assassinatos atribuídos ao réu.
“Se [Albino] não tivesse sido preso em 17 de setembro de 2024, provavelmente teríamos mais vítimas. E, se for solto em algum momento, é provável que mais crimes ocorram. Por isso, o resultado deste julgamento é fundamental. Uma condenação emblemática, com pena elevada, representa uma resposta à sociedade”, afirmou.
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) defende a pena máxima como forma de garantir justiça às vítimas e prevenir novos crimes. Este julgamento marca o início de uma série de processos contra Albino, considerado um dos mais perigosos criminosos da história recente do estado.