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Sargento gay vai ao STF denunciar perseguição e tortura após assumir relacionamento com companheiro de farda

O ex-sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, que foi preso em 2008 por assumir um relacionamento homossexual com um colega de farda, levará sua batalha contra a corporação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Ele e seu companheiro, o ex-sargento Fernando Figueiredo, denunciaram suspeitas de desvios de verba envolvendo oficiais graduados, o que causou problemas com a cúpula militar. Desde então, Laci briga na Justiça para receber os vencimentos integrais, já que foi aposentado com direito a apenas uma parte do salário, mesmo após demonstrar a existência de jurisprudência que garante esse direito a militares que deixam a carreira em razão de problemas de saúde relacionados ao serviço. O STJ deverá julgar o último recurso do ex-sargento contra a decisão, mas ele já tem pronto um novo recurso, desta vez ao STF.

Além disso, Laci pedirá formalmente ao governo Lula que reconheça a perseguição e tortura que sofreu enquanto esteve preso, incluindo sessões de tortura que incluíam sufocamento com saco plástico e socos na base do estômago. O pleito será apresentado ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e pode criar novas rusgas entre a administração petista e os chefes militares. Seu companheiro, Fernando Alcântara, é advogado da causa.

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