Relator da CPI diz que áreas afetadas não podem pertencer à Braskem

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Presente na quarta-feira (8) nos bairros afetados pelo afundamento do solo em Maceió, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que a área prejudicada pelas atividades da petroquímica não pode ser de propriedade da empresa causadora do problema. O relatório será apresentado no dia 15 de maio.

Rogério esteve na capital alagoana com o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e com os membros da comissão, os senadores Rodrigo Cunha (Podemos-AL) e Dr. Hiran (PP-RR). Em Maceió, os quatro senadores seguiram para a sede da Defesa Civil Municipal, no bairro do Pinheiro, onde buscaram informações técnicas sobre o crime ambiental registrado nos bairros, devido às atividades da mineradora.

Na coletiva, Rogério Carvalho, foi específico ao defender que a empresa Braskem não tenha a posse das áreas afetadas. Segundo ele, uma das questões que está sendo discutida pela comissão é sobre a destinação dos espaços dos cinco bairros que tiveram afundamento no solo: Bom Parto, Pinheiro, Bebedouro, Mutange e parte do Farol.

“Estamos discutindo a destinação dessa área. Ela não pode ser de propriedade de quem deu causa ao desastre que a cidade de Maceió está submetida neste momento. É um desastre social e um transtorno que provocou na vida das pessoas. Essa área não pode ser de propriedade da empresa que deu causa a todo esse dano”, afirmou o senador.

 

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