A quebra de sigilo telefônico do coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), revelou que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres não fez contato com ele no dia 8 de janeiro, quando ocorreram os atos antidemocráticos em Brasília.
Torres havia solicitado a quebra do sigilo da linha telefônica do coronel na tentativa de provar que tentou, por meio de uma ligação, conter a multidão que desceu do Quartel General do Exército até a Esplanada dos Ministérios. No entanto, dados fornecidos pela operadora Claro ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostraram que não houve chamadas realizadas, recebidas ou mensagens de texto no aparelho de Fábio Augusto naquele dia.
As informações fazem parte da ação penal 2.668, que apura uma possível trama golpista para manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. O material foi enviado à Polícia Judiciária na última terça-feira (24).
