Uma quadrilha de jovens de São Paulo ganhou notoriedade por realizar roubos sofisticados em várias cidades do interior. Com acesso a tecnologia avançada, incluindo telefones e carros clonados, eles escolhiam alvos estratégicos, como mansões e apartamentos de luxo. Utilizando um sistema de monitoramento das viaturas da Polícia Militar, conseguiam evitar a captura por horas após os crimes.
Em um dos casos mais audaciosos, o grupo planejava roubar o apartamento do ex-presidente Fernando Collor de Melo, em Maceió. Utilizando informações obtidas ilegalmente, eles monitoraram os prédios onde residiam diversas autoridades e empresários em Alagoas. No entanto, a polícia conseguiu intervir antes que o plano se concretizasse.
A investigação coordenada entre a Polícia Civil de São Paulo e a de Maceió resultou na prisão de nove membros da quadrilha, incluindo seu líder, Luiz Fernando Schneider. Apesar de inicialmente confessar os crimes, Schneider mudou sua versão durante o processo.