O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, negou que o partido no Rio de Janeiro tenha discutido qualquer possibilidade de candidatura do rapper Oruam em 2026. Após rumores circularem nas redes, o dirigente afirmou que não há intenção de permitir sua filiação. Segundo ele, o artista é “ligado ao poder do tráfico”, motivo pelo qual a sigla vetou qualquer aproximação. A declaração gerou grande repercussão dentro e fora do partido.
Oruam, filho de Marcinho VP — preso desde 1996 e condenado por crimes como homicídio e tráfico — é alvo de investigações da polícia fluminense. Entre as apurações, estão suspeitas de associação ao tráfico, tráfico de drogas, resistência, desacato, ameaça e lesão corporal. Mesmo assim, seu nome passou a circular em debates públicos sobre uma possível candidatura. O PT, porém, tratou de afastar a hipótese de forma categórica.
Na última terça-feira (25), o diretório municipal do PT no Rio já havia negado que algum integrante tivesse conversado com o rapper sobre filiação ou candidatura a deputado estadual em 2026. A posição nacional reforça a mesma linha. Para a legenda, o caso exige responsabilidade política e respeito à trajetória do partido. Com isso, qualquer chance de candidatura de Oruam pelo PT está oficialmente descartada.










