O promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, do Ministério Público do Acre, está sob investigação por suposto envolvimento com uma facção criminosa. Em uma coletiva de imprensa na última sexta-feira (13), ele negou as acusações, mas confirmou ter tido encontros sexuais com detentos, supostamente com pelo menos 20 presos monitorados.
Em 20 de agosto, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu afastá-lo de suas funções, com um pedido de afastamento que não teve o autor revelado. A decisão foi aprovada por unanimidade pelos corregedores, incluindo Angelo Fabiano Farias da Costa.
Tranin, que atuava na 4ª Promotoria Criminal, foi central nas negociações durante uma rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em julho de 2023. A investigação contra ele foi iniciada a pedido do procurador-geral do MP-AC e autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre devido ao seu foro privilegiado.