Maceió, 28 de maio de 2025.
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Prometida por Lula, picanha fica 15% mais cara nos últimos 12 meses

A tão falada picanha, corte de carne que ganhou destaque durante a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, viu seu preço disparar nos últimos 12 meses. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a picanha acumula uma inflação de 15,6%, impactando diretamente o bolso do consumidor.

 

No entanto, a picanha não foi a única a pesar no orçamento familiar. Cortes mais populares, como o patinho e o acém, registraram aumentos ainda mais expressivos, com altas de 24% e 25%, respectivamente. A escalada nos preços não se limitou à carne bovina. Ovos e frango, alternativas mais acessíveis, também ficaram mais caros, com reajustes de 16,7% e 9,2%.

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, apresentou alta de 0,43% em abril, elevando a taxa acumulada em 12 meses para 5,53%. Esse índice preocupa o governo, que teme o impacto da inflação na popularidade do presidente Lula.

 

Diante desse cenário, o governo tem buscado alternativas para conter a alta dos preços. Uma das medidas adotadas foi a isenção do imposto de importação sobre alguns produtos. No entanto, essa ação não teve efeito imediato, já que o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos. A expectativa do governo é que a supersafra prevista para este ano, aliada à valorização do real frente ao dólar, possa contribuir para a redução dos preços dos alimentos.