Devido a pandemia da Covid-19, iniciada no começo de 2020, o Ministério da Saúde (MS) determinou que todos os Estados brasileiros, incluindo Alagoas, voltassem as suas forças para combater o vírus, sendo assim o estado de Alagoas teve que adiar as cirurgias eletivas, realizando apenas as emergenciais. Dessa forma ao decorrer de dois anos a fila de espera pelos procedimentos chegou a mais de 10 mil pessoas.
Diante disto, com a mudança de cenário e para que essas pessoas que estavam a anos aguardando pudessem ser finalmente tratadas, o Governo lançou o Programa Maratona de Cirurgias, que em 1 ano conseguiu operar 5.003 desses pacientes.
“Vi na Maratona de Cirurgias a chance de acabar com a dor e o sofrimento que me consumiam todos os dias. No dia da triagem, ao ver um mundaréu de gente, fiquei com medo de não conseguir agendar a cirur- gia, mas, pensei que, assim como eu, todos ali também precisam se operar. Pensei positivo, agi com persis- tência, fui triada, operada e, graças ao Deus Onipo- tente, estou aqui seguindo a vida”, relata a dona de casa Claudenice Ribeiro que graças ao programa pode retirar as pedras em sua vesícula que a causavam fortes dores
As 5 mil operações foram distribuídas por todo o estado, na capital, no Agreste, Sertão, Zona da Mata ou Litoral. Sendo 1.076 no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia; 762 no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) e 720 no Hospital da Mulher (HM), ambos em Maceió.