A partir de amanhã (quarta-feira, 03), os servidores federais da educação iniciarão, por tempo indeterminado, uma greve nacional. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a greve contará com a adesão de 230 unidades de ensino em 18 estados pelo país e deve abranger professores e funcionários técnicos-administrativos de Institutos Federais e outras instituições.
Entre as reivindicações, está a recomposição salarial, que varia de 22,71% a 34,32% dependendo da categoria. Além disso, os servidores pedem também a reestruturação do plano de carreira dos técnicos e docentes, e a revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal, aprovadas tanto no governo Temer quanto no governo Bolsonaro. Há também a solicitação de recomposição orçamentária e reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes.
A greve foi aprovada em assembleia no dia 18 de março, que contou com 29 seções sindicais. Segundo um documento protocolado junto aos Ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, no último dia 28 de março, não há um tempo determinado para a duração da greve.