Na última quarta-feira (02), uma comissão de professores da rede municipal de Jequiá da Praia, no Litoral Sul de Alagoas, realizou um protesto para reivindicar que o prefeito Felipe Jatobá (PP) cumpra a promessa de aplicar o reajuste do piso salarial do magistério. Segundo os professores, o gestor ainda estaria pagando o piso de 2020, sem ajustes para 2021 e 2022. Além disso, a categoria pede que o prefeito aplique o piso salarial de 2023 para toda a categoria.
O protesto ganhou destaque após o prefeito Jatobá, em suas redes sociais, afirmar que investe pesadamente na educação do município, destacando a importância da educação para uma sociedade mais justa. No entanto, os professores afirmam que a realidade local é bem diferente do discurso do gestor.
Entre as queixas dos professores, está o estado precário de uma escola da região, cujo muro desabou devido às fortes chuvas. Apesar do problema, o prefeito não tomou medidas para consertar a estrutura e teria solicitado que os estudantes retornassem normalmente após o recesso escolar. Diante da situação, os pais se revoltaram e optaram por não enviar seus filhos para a escola.
O prefeito, ao tomar conhecimento do protesto e da possibilidade de os professores reivindicarem o piso salarial judicialmente, anunciou que realizará o reajuste de 15%. No entanto, os professores questionam a veracidade dessa promessa, pois antes de conceder qualquer aumento, é necessário que o gestor adeque o piso salarial corretamente, considerando a defasagem de 47% em relação ao mínimo estabelecido pelo piso do Magistério.
A situação de Jequiá da Praia continua em destaque, uma vez que a categoria de professores aguarda a efetivação do reajuste e a garantia de que o piso salarial será aplicado de forma justa e atualizada, respeitando os direitos dos profissionais da educação. O prefeito Jatobá enfrenta a pressão da comunidade escolar para cumprir suas promessas e garantir uma educação de qualidade no município.
