Uma Organização Não Governamental (ONG) existe para promover ações de interesse público. As ONGs chegam a lugares não alcançados pelo Estado, e atuam em diversos setores: social, cultural, saúde, educação, esporte, meio ambiente, entre outros. Essas entidades foram formuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1940, e ganharam força no Brasil das décadas de 1970 e 1980. Já em 2020, o número de ONGs no país passava de 815 mil, de acordo com o Mapa das Organizações, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Governo Federal.
A empresária Marina Candia comenta ser abrangente o papel das ONGs, e o objetivo é trabalhar pela diminuição das desigualdades. Aliada às políticas públicas, as Organizações Não Governamentais são sem fins lucrativos no Brasil. Existem também aquelas que conseguem recursos através de doações de empresas privadas e da população, venda de produtos, ou até mesmo financiamento do governo.
“Sozinhos é difícil desenvolver um grande trabalho, por isso esse conceito de compartilhamento das ONGs é fundamental dentro da sociedade civil. Hoje, elas se ocupam de uma infinidade de temas e conseguem, junto ao poder público, trabalhar em áreas de grande relevância dentro da sociedade”, comentou.
Marina ressalta ser importante formalizar a ONG. Mesmo que não seja caracterizada como uma entidade jurídica, nem pública, a formalização vai ajudar na busca por financiamento junto ao poder público ou programas de incentivo fiscal. Em Maceió, onde é primeira-dama, existe uma facilitação da prefeitura para quem busca essa regularização de ativadores sociais, que ajudam ao próximo.
“Junto ao gabinete das mulheres ajudamos a regulamentação, como: obter CNPJ, criar o regime interno da instituição, inscrição na Receita Federal e orientação jurídica. Depois de tudo regularizado, o instituto está apto para receber recursos municipais e, assim, cooperar para uma melhor qualidade de vida em nossa cidade”, disse.
“Vale lembrar que, como as ONGs são entidades sem fins lucrativos, o lucro deve ser destinado apenas ao desenvolvimento dos trabalhos sociais. Aqueles que se dedicam a trabalhar nessas organizações, desempenham suas funções voluntariamente. São muitas frentes de atuação, mas todas são focadas no bem coletivo”, concluiu.