Com o objetivo de fortalecer a identidade local e democratizar o acesso à produção artística, a Prefeitura de Barra de Santo Antônio realiza, a partir da próxima terça-feira (4), a 1ª Bienal “Desculturação da Cultura”, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura. O evento, que integra o calendário do Dia Nacional da Cultura (5 de novembro), segue até o dia 9 e propõe uma imersão nas manifestações populares, urbanas e tradicionais que formam a diversidade cultural barrense.
A abertura, no Hotel Vila Galé, reuniu autoridades locais, representantes do Ministério da Cultura (Minc/AL) e artistas de diferentes áreas. Durante o evento, foram apresentados os editais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB 2025) e realizada uma escuta pública sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura, reforçando o compromisso da gestão com políticas estruturantes e participativas. A programação contou ainda com apresentações de Yasmin Pereira e Arthur Silva, a performance poética de Monik, e o show do Movimento da Quebrada, grupo que representa a força do trap e do hip hop na juventude local.
A prefeita Lívia Carla destacou que a Bienal simboliza o avanço de uma política cultural planejada e inclusiva. “Ver nossa cidade sediando uma Bienal com essa força é um orgulho. A cultura é ponte entre passado e futuro, tradição e inovação. Investir em cultura é garantir que nossos jovens tenham oportunidades reais de se expressar, crescer e transformar realidades. A Barra tem voz, tem cor, tem ritmo, e essa Bienal é a prova disso”, afirmou.
Com atividades espalhadas por diferentes regiões do município, a programação inclui a Oficina de Percussão Santa Rosa, conduzida pelo mestre Rosivaldo Ferreira Silva (Dogão); a palestra da mestra Sônia Lucena, Patrimônio Vivo de Alagoas, sobre a tradicional Renda Singeleza; e o Festival Urbano de Encerramento, na Kasa Santo Antônio, reunindo artistas como Lil Kaxe, Efraim, Raonny, Pedro, Deycan, DJ Newest, DJ Thalysson e Nandinho Show. Para o secretário de Cultura, Eloy González, a Bienal marca um novo tempo para a cidade: “É um espaço para quebrar paradigmas e trazer ao centro o que sempre foi essencial, mas muitas vezes invisibilizado: a cultura urbana, alternativa e periférica. A Barra está pronta para dialogar com o mundo sem perder sua essência.”
