Após dias de turbulência política e o bloqueio das contas da Prefeitura de Rio Largo, o prefeito Carlos quebrou o silêncio. Em entrevista ao jornalista Ricardo Mota, ele disse que pretende “pacificar os ânimos” e retomar o foco no crescimento da cidade, apesar do rompimento com seu ex-padrinho político, o ex-prefeito Gilberto Gonçalves.
Carlos negou ter renunciado ao cargo e classificou como “ideologicamente falso” o documento de renúncia lido na Câmara de Vereadores. Ele disse que a assinatura pode ter sido usada fora de contexto e revelou que já havia procurado o Ministério Público para alertar sobre a possível utilização indevida da carta.
“Não renunciei. Quero cuidar da cidade, resolver os problemas e seguir trabalhando pela população”, afirmou.
A crise em Rio Largo ganhou repercussão após disputas políticas internas e o bloqueio das contas municipais, o que comprometeu serviços essenciais e gerou tensão entre os poderes Executivo e Legislativo.
Agora, Carlos tenta reconstruir sua base e recuperar a governabilidade. Ele prometeu manter o diálogo aberto com os vereadores e instituições para garantir estabilidade administrativa no município.