O desfecho trágico com a descoberta do corpo da bebê Ana Beatriz, de apenas 15 dias, causou imediata repercussão. A mãe colocou a criança envolta em um saco na lavanderia, dentro de um armário de madeira, na própria casa. No local, populares se aglomeraram, em uma mistura de comoção e revolta.
Em entrevista, o policial militar Capitão Freitas, do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM), afirmou que não se deve fazer nenhum juízo de valor, ao mesmo tempo em que destacou que todos os esforços para manter a segurança do local e do povoado em Novo Lino.
“Não vamos fazer juízo de valor. É uma mulher jovem, acabou de ser mãe. A gente não sabe como se deu a dinâmica como essa criança veio a falecer. É muito cedo para as pessoas julgarem. Deixem que os órgãos trabalhem, que a Justiça faça seu trabalho, que as polícias façam seu trabalho. Existe um sistema judicial e a gente vai deixar a coisa acontecer de acordo com o rito da lei”, disse o militar.