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Em entrevista coletiva, as polícias civil e militar de Alagoas explicaram como aprofundaram a investigação que resultou na operação realizada nesta quarta-feira (7), que combateu o tráfico de drogas e venda ilegal de medicamentos controlados na parte alta de Maceió, com o uso de serviço de entrega.
A investigação começou em junho de 2024. Os criminosos faziam uso dos Correios para enviar drogas disfarçadas em embalagens de produtos legítimos. Quando os pacotes chegavam no local, uma pessoa do grupo buscava as drogas na agência e fazia a distribuição no ponto de venda. Além da venda ilegal de medicamentos, havia a falsificação dos atestados médicos.
“As investigações começaram há um ano. O objetivo era verificar os fornecedores de drogas sintéticas na parte alta da capital alagoana. Conseguimos verificar que grupos estavam ligados ao tráfico de drogas na localidade. Um dos grupos era responsável apenas pela comercialização dessas drogas sintéticas. Muitas das vezes, essas drogas chegavam a Maceió pelos Correios, com embalagens contendo outros produtos. Uma pessoa pegava essas drogas nos Correios e fazia a distribuição por toda a cidade. Essa entrega era feita por motociclistas em locais determinados”, explicou o delegado Igor Diego, titular da Dracco.
Foram apreendidas uma grande quantidade de drogas, armas de fogo, munições e material de falsificação, com 11 pessoas presas até o momento. Foram expedidos 24 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão.
