Diferente do que foi apresentado pelo médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e relatado pela Polícia Militar (PM), o menino Rhavy Abraão Alves de Lima, de dois anos de idade, não apresentava sinais de violência nem hematomas. A Polícia Civil considera o caso, ocorrido na manhã desta terça-feira (13), como fatalidade, como explicou o delegado Emanuel Rodrigues, titular da Unidade de Atendimento de Local de Crime (UALC) da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“A criança não apresenta lesões externas de violência. Além disso, há outras duas crianças que moram na residência e que também não apresentam sinais de agressão. Os peritos não identificaram indícios de violência no local”, explicou Emanuel.
A mãe da criança relatou que saiu para ir à academia e visitar a avó de Rhavy. Ao voltar, seu companheiro avisou que o menino não respirava. Ela relatou também que, na semana passada, levou o garoto de dois anos para duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Na primeira, apresentou quadro clínico simples. Na segunda, houve suspeita de hidrocefalia. A PC vai aguardar o laudo final do Instituto Médico legal (IML) para esclarecer a causa da morte.