13 de dezembro de 2025
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Plano Diretor de Rio Largo pode inviabilizar usinas e impactar economia local

O Plano Diretor de Rio Largo, projetado pela Prefeitura, foi debatido nesta quarta-feira (26) em audiência pública na Câmara dos Vereadores e tem gerado grande controvérsia. O projeto prevê a proibição de atividades agropecuárias na zona urbana, impondo um limite de 1.000 metros a partir dessa área para plantações e criação de animais. A medida afetaria diretamente as usinas de cana-de-açúcar e os fazendeiros da região, além de poder transformar mais de 60 milhões de metros quadrados em terrenos baldios, sem uma justificativa clara.

Com a ampliação do perímetro urbano prevista no plano, praticamente toda Rio Largo passaria a ser considerada área urbana, inviabilizando a permanência das usinas no município. Além disso, essas áreas poderiam ser tributadas com IPTU, aumentando os custos para os produtores rurais.

Uma proposta alternativa sugere reduzir o limite de 1 km para 500 metros, destinando esse espaço ao comércio. No entanto, outros artigos do Plano Diretor ainda impedem a continuidade das atividades agroindustriais dentro da cidade.

O presidente da Câmara de Vereadores, Rogério Silva, conduziu a audiência, que promete ser apenas o início de um intenso debate sobre o futuro do desenvolvimento econômico e territorial de Rio Largo.