Uma funcionária do PL do Piauí afirma ter sido demitida por intolerância religiosa. Denise Xavier, que atuava como secretária-adjunta da sigla no estado, relatou ter sido alvo de ataques relacionados à sua fé.
A Federação Umbandista do Brasil (Feubra) divulgou nota na qual repudia o caso e afirma que Denise foi chamada de “macumbeira” em mensagens de WhatsApp, além de ser acusada, sem provas, de levar um despacho para a sede do partido. Segundo a entidade, ela também foi alvo de comentários de que câmeras seriam instaladas para verificar se estaria levando “terra de cemitério” ao local, acusações classificadas como preconceituosas e carregadas de estigmas contra religiões de matriz africana.
A Feubra destacou que essas condutas violam a Constituição e configuram intolerância religiosa. A entidade cobrou que o PL no Piauí identifique e responsabilize os envolvidos, além de manifestar solidariedade à funcionária.










