A Polícia Federal descobriu que o segundo pacote de joias sauditas, que até então estava desaparecido, foi listado como acervo privado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo um documento apreendido pela PF, os itens foram contabilizados como bens pessoais de Bolsonaro, mas deveriam ser patrimônio do Estado. O conjunto inclui um relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça de diamantes Chopard. Os investigadores suspeitam do crime de descaminho, já que as joias entraram no país sem pagamento de impostos e não poderiam fazer parte do acervo particular do ex-presidente.
A PF também investigará se Bolsonaro levou as joias para fora do país. Ao contrário das joias de R$ 16,5 milhões, que foram apreendidas pela Receita Federal, o segundo pacote não foi retido e não foi declarado na alfândega.