Em meio ao maior surto de sarampo dos últimos dez anos nos Estados Unidos, o caso de Daisy Hildebrand, de 8 anos, morta pela doença no Texas, chamou atenção nacional. Mesmo após a perda, o pai da menina, Peter Hildebrand, afirmou que não se arrepende de ter recusado a vacinação da filha.
A declaração foi dada ao site da ONG antivacina Children’s Health Defense, fundada por Robert F. Kennedy Jr., atual secretário da Saúde do governo Trump. “Se eu tiver outros filhos, eles não serão vacinados de jeito nenhum”, disse Peter, que vive em uma comunidade menonita no oeste do Texas.
A cidade de Seminole, onde a família mora, é um dos epicentros do surto. A taxa de vacinação no distrito de Gaines, onde fica a cidade, é de apenas 82%, uma das mais baixas do país. A congregação menonita local é conhecida por rejeitar a medicina moderna, incluindo imunizações.
Peter também contesta o diagnóstico oficial e diz que a filha não morreu por sarampo, mas por falhas no atendimento médico. “Se tem uma coisa que você deveria saber, é que falharam com ela”, afirmou. Kennedy chegou a visitar a família pessoalmente para prestar condolências.