Oposição tenta barrar novo ministro da Previdência; governo foca em ressarcimento

A nomeação de Wolney Queiroz como novo ministro da Previdência Social é alvo de ações judiciais por parte da oposição, que o acusa de omissão diante de denúncias de fraudes no INSS. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com ação popular contra o ato de nomeação, enquanto o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) pediu à PGR o afastamento cautelar de Wolney e a abertura de investigação.

Apesar da pressão, o governo Lula afirma que a prioridade é devolver os valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas. O novo ministro e o presidente do INSS, Gilberto Waller, se reúnem neste domingo (4) para tratar do Plano de Ressarcimento Excepcional, que também envolve a AGU e a Dataprev.

As investigações apontam que R$ 6 bilhões foram desviados por meio de descontos ilegais entre 2019 e 2024, atingindo principalmente trabalhadores rurais, indígenas e populações vulneráveis. A proposta de ressarcimento deve ser apresentada ao Palácio do Planalto no início da semana.