O destino de Edmundo González Urrutia, opositor ao regime venezuelano, foi selado com sua prisão ordenada pela Justiça do ditador Nicolás Maduro. Acusado de cinco crimes relacionados à publicação das atas de votação que exporiam a fraude eleitoral de 28 de julho, González, de 75 anos, é agora considerado foragido. Desde 30 de julho, ele está desaparecido, possivelmente fora do país ou abrigado em alguma embaixada.
Ciente do risco de prisão, González evitou se apresentar aos protestos liderados por María Corina Machado contra o resultado eleitoral. Sua última postagem nas redes sociais foi um apelo pela libertação de adolescentes detidos. A ordem de prisão, alegando crimes como usurpação de funções e sabotagem, segue o padrão do regime em associar opositores a complôs contra o governo.
O regime, respaldado pela Justiça, parece ter permitido a fuga de González, evidenciando a tentativa de Maduro de manter sua imagem intacta diante da comunidade internacional. A decisão de manter González foragido ou encarcerado ainda está por se revelar, marcando mais um capítulo na crise política da Venezuela.