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O projeto de poder de Renan Filho: de chefe do Senado a presidente em 2030

Em meio aos preparativos para o terceiro mandato do presidente Lula, o ex-governador Renan Filho (MDB) emerge como figura-chave na composição do primeiro escalão do petista. O partido, parte de uma coalizão que se formou no segundo turno contra Jair Bolsonaro, busca consolidar o papel estratégico de Renan Filho, visando sua atuação no Ministério dos Transportes como trampolim para futuros desafios políticos.

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Com um extenso histórico político que inclui passagens como ex-governador, ex-prefeito e ex-deputado federal, Renan Filho aspira a uma pasta com significativa influência política, semelhante à que impulsionou Tarcísio de Freitas nas últimas eleições em São Paulo. Seu desempenho como ministro é considerado peça fundamental nos planos ambiciosos do MDB para os próximos anos.

As ambições políticas de Renan Filho transcendem a gestão ministerial, contemplando aspirações como a Presidência do Senado, uma possível candidatura a vice na chapa de Lula para a reeleição e, a longo prazo, a busca pela Presidência da República em 2030. O ministro, em diálogo com interlocutores, defende a ideia de que a sugestão para ser o companheiro de chapa de Lula deveria originar-se do próprio MDB, apesar da concorrência interna com outros pretendentes, como Helder Barbalho e Simone Tebet.

Antecipando estratégias futuras, Renan Filho considera a possibilidade de ingressar na carreira parlamentar, visando uma eventual disputa pela Presidência do Senado. Contudo, seu caminho enfrentará concorrência de outros presidenciáveis do governo, como Fernando Haddad, Rui Costa, Camilo Santana e Gleisi Hoffmann.

Como desafeto declarado de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, o clã Calheiros cogita uma terceira opção para Renan Filho: a candidatura ao governo de Alagoas. Essa alternativa só seria concretizada se a reeleição do patriarca Renan Calheiros, que busca seu quinto mandato no Senado em 2026, estiver em risco por concorrentes como o prefeito de Maceió João Henrique Caldas (JHC) ou pelo próprio Arthur Lira. A possível dobradinha pai e filho em 2026 surge como estratégia para desencorajar concorrentes, ainda que implique adiar o sonho presidencial do ministro dos Transportes.

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