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O Impacto questionável da nota de R$ 200: baixa circulação e reflexos na criminalidade

 

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Em agosto de 2020, durante o segundo ano do governo Bolsonaro, organizações como o Instituto Não Aceito Corrupção e a Transparência Partidária, junto com outras oito entidades, assinaram um manifesto contra o lançamento da nota de R$ 200, alertando para possíveis impactos negativos, incluindo facilitação para atividades criminosas.

As organizações enfatizaram que a nova cédula poderia beneficiar atividades ilícitas, como corrupção, e destacaram pesquisas mostrando que a maioria dos brasileiros porta quantias inferiores a R$ 100 em dinheiro. A preocupação com a falta de transparência e a falta de consulta pública no processo de lançamento da nota foram apontadas como elementos problemáticos.

Após pouco mais de três anos do lançamento, a nota de R$ 200 não circula significativamente, com apenas 132 milhões de cédulas em circulação, representando uma fração mínima comparada às notas de R$ 50 e R$ 100. O questionamento da sua necessidade, impacto negativo na criminalidade e custos para o país foram reiterados pelas entidades que alertaram antes do seu lançamento.

O episódio ressalta não apenas a ineficácia da nota, mas também a perda de segurança jurídica e credibilidade nas instituições, em um momento em que recentes decisões do STF anularam acordos de leniência, contribuindo para um cenário de instabilidade e desconfiança no país.

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