O Banco Central (BC) apertou as regras e proibiu que fintechs e instituições de pagamento utilizem “banco” ou “bank” no nome sem autorização formal para operar como tal. A mudança coloca o Nubank em evidência, já que, embora seja amplamente percebido como banco, possui respaldo regulatório apenas como instituição de pagamento, sociedade de crédito e corretora de valores. A norma busca evitar confusão entre consumidores, garantindo clareza sobre quais empresas têm, de fato, as garantias de um banco tradicional.
O Nubank confirmou que está avaliando a nova determinação e destacou que as companhias impactadas têm até 120 dias para apresentar um plano de adequação. A empresa reforçou que a medida atinge exclusivamente o nome e não interfere nos serviços oferecidos. Segundo a fintech, todas as operações continuam funcionando normalmente para os clientes, sem impacto no dia a dia.
A decisão do BC faz parte de um movimento mais amplo de endurecimento regulatório, que inclui exigências como aumento de capital e novas regras de supervisão. O objetivo é fortalecer a segurança e a solidez do sistema financeiro. Agora, resta saber se, diante da regra, o popular “roxinho” deixará o “bank” para trás e assumirá de vez apenas o nome “Nu” no Brasil.








