As principais entidades do setor de aplicativos classificaram como “tragédia” o novo projeto de lei que regulamenta o trabalho de motoristas e entregadores. O relatório do PLP 152/2025, apresentado nesta semana, define um piso mínimo de R$ 8,50 por serviço e amplia as exigências previdenciárias para as plataformas digitais. O texto acendeu o alerta no setor.
Segundo a Associação Brasileira de Operadoras de Aplicativos de Mobilidade (Amobitec), as mudanças propostas tornam a operação das empresas economicamente insustentável. A entidade afirma que o aumento dos custos deve pressionar toda a cadeia, afetando tanto as plataformas quanto quem usa os serviços diariamente. Para o grupo, o impacto seria imediato.
As empresas alertam ainda que as novas regras podem inviabilizar o modelo de negócio, encarecer tarifas e reduzir drasticamente as oportunidades de trabalho. A estimativa do setor é que cerca de 2,2 milhões de motoristas e entregadores sejam atingidos em todo o país. Representantes reforçam que o Congresso precisa reavaliar o texto antes da votação.









