Inicialmente, que fique destacado, os argumentos aqui não têm relação com a atividade profissional para qual Paula Dantas se preparou, médica. Porém, até o momento, sua participação no primeiro escalão do Governo do Estado de Alagoas é o antônimo da meritocracia, pois ainda não se justifica para além do fato de ser filha do governador Paulo Dantas. E isso diz respeito a todos nós, cidadãos alagoanos e contribuintes. É da nossa conta!
Sua nomeação como secretária da Primeira Infância foi desnecessária, mas era possível que desempenhasse um bom papel. Por lá passou sem grandes feitos. Embora a publicidade estatal tenha transformado um único pagamento anual, a 13ª parcela do Cartão Cria, em uma cansada cantiga de 365 dias consecutivos. O discurso de mais mulheres no secretariado, igualmente repetido e tratado vagamente como uma questão quantitativa, também não é suficiente.
Sua mais recente nomeação, de Paula, filha de Paulo, para a titularidade do Planejamento do Estado é constrangedoramente absurda.
O governador revela aquilo que já se sabe da sua essência pública.
Esculpido em uma política menor está longe de ser um estadista.
Fonte: Jana Braga