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Não contrato “preto, gordo, petista, feminista e viado”, diz cabeleireiro acusado de discriminação

O cabeleireiro Diego Bezerra Ernesto dono de um salão de beleza na zona oeste de São Paulo, teve um áudio de uma conversa privada vazado na Internet que repercutiu negativamente nas redes socias por conter falas racistas, machistas, gordofobicas e homofóbicas.

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“Eu coloquei uma regra ‘pra’ mim. Eu não contrato gordo, petista e não contrato preto. No caso do preto, alguns se fazem de vítima da sociedade. No caso da mulher tem duas coisas. Gorda e preta. Ela não cuida nem do próprio corpo. Como vai ter responsabilidade na vida? Essa minas que usam cabelo curto é [sic] feminista. A gente não sabe. Eu não sei. Não ‘tô’ generalizando, dizendo que todas são, mas tem uma grande probabilidade de ser feminista. Feminista é um saco, mano! Você não pode falar nada. Esqueci de falar, mano. Não contrato mais viado. Só se a pessoa estiver mentindo”, diz o cabeleireiro no áudio que foi enviado ao se colega de profissão Jeferson Dornelas no dia 12 de janeiro.

O Ministério Público foi acionado e a defesa do cabeleireiro alega que a conversa está fora de contexto.

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