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O Museu de História Natural de Alagoas, que abriga mais de 60 mil peças, enfrenta graves problemas estruturais, com portas e janelas quebradas, além de falhas hidráulicas e elétricas. A instituição, pertencente à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), depende da aprovação de um edital da Finep, no valor de R$ 7 milhões, para garantir sua recuperação completa. O prédio histórico, que já foi um quartel e hoje é tombado pelo Patrimônio Histórico, está em péssimas condições de funcionamento.
Embora o museu mantenha uma pequena parte de seu acervo em exposição, o estado precário da infraestrutura limita o acesso e o uso das coleções de áreas como zoologia, arqueologia e paleontologia. Desde 2016, o museu opera com recursos limitados, e a equipe atual, composta por dois funcionários, bolsistas e estagiários, tenta manter as atividades mesmo diante das dificuldades. A esperança de renovação está na aprovação do edital da Finep.
Com parcerias internacionais, como o Museu da Rússia, o Museu de História Natural recebe pesquisadores do Brasil e do exterior, mas carece de verba para atividades sociais e educativas. O diretor, professor Filipe Cavalcante, busca garantir o futuro da instituição, que é um dos principais centros de pesquisa de Alagoas.
*com fonte: Gazeta Web
