Martinha Brito, uma dona de casa de 45 anos, vive há quase 30 anos sem poder se sentar devido à fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP), uma condição rara que transforma músculos em ossos. Essa doença limita severamente sua mobilidade e exige camas especiais para que consiga dormir.
A FOP é uma doença genética hereditária que se manifesta desde a fase embrionária, afetando uma em cada 2 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que 130 indivíduos convivam com essa condição, que é diagnosticada por meio de avaliações clínicas e exames de imagem.
Os pacientes com FOP enfrentam graves limitações de movimento, pois a ossificação anormal pode conectar partes do corpo que não deveriam estar ligadas, resultando em dor intensa e problemas respiratórios. A especialista Patricia Delai alerta que traumas ou infecções podem acelerar o processo de ossificação, complicando ainda mais a situação dos afetados.