Brasileiros continuam partindo para a guerra entre Rússia e Ucrânia em busca de propósito, experiência militar e idealismo. Após assinarem os contratos com o Exército Ucraniano, os voluntários estrangeiros são encaminhados diretamente para as unidades de combate, muitas vezes sem treinamento adequado.
O brasileiro identificado como “DC”, de 22 anos, foi designado para os chamados batalhões de assalto, voltados a missões ofensivas. Já Wemerson Darlan, de 35 anos, integrou a Guarda Nacional Ucraniana, com foco em ações defensivas. Ambos atuaram em áreas de risco, enfrentando o conflito armado sem o suporte militar básico que esperavam.
DC foi enviado à cidade de Izium, onde ficou alojado em uma base apelidada de “casa segura”. Apesar da estrutura física, ele relata que não houve treinamento oficial. “Teve um brasileiro que deu aula básica de ucraniano, outro ensinou o uso de drones e armamentos como a AK. Tudo foi por iniciativa dos próprios combatentes”, afirmou.
Darlan atuou entre Kiev, capital ucraniana que sofre ataques constantes, e Donbass, região de fronteira e palco de confrontos intensos. Os relatos reforçam que, além dos riscos do combate, os voluntários brasileiros ainda enfrentam improviso e falta de preparo, realidade comum entre estrangeiros que ingressam na guerra pela Ucrânia.













