Durante um evento em São Paulo neste sábado (10), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, classificou a jornada de trabalho 6×1 como “cruel” com os trabalhadores brasileiros. Apesar da crítica, ele afirmou que o modelo não pode ser encerrado de forma imediata, alegando que a mudança exige diálogo e planejamento.
Marinho ressaltou que o governo federal apoia a redução da carga horária semanal, mas defende que esse processo ocorra de forma gradual e com participação de todos os setores envolvidos. Segundo ele, o fim da jornada 6×1 precisa ser debatido com equilíbrio para evitar resistência no Congresso.
O tema vem ganhando força após novas propostas legislativas que defendem semanas de quatro dias úteis. Para o ministro, essa transição é necessária, mas precisa respeitar as limitações econômicas e a realidade de cada setor produtivo.