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Os efeitos da União Progressista, federação partidária formada entre o União Brasil e o Progressistas, continuam a ser sentidos nos bastidores do Congresso Nacional e pode gerar um efeito cascata. O megabloco partidário pode enfrentar um adversário de relevância similar. O Movimento Democrático Brasileiro e o Republicanos pensam em compor uma federação.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, falou sobre o tema e fez uma comparação com o futebol brasileiro, ao afirmar que a união de forças é necessária para que não se fique para trás na disputa pela relevância no jogo do poder.
“O partido que não se federar neste momento, não buscar entendimento com siglas que pensam parecido, mesmo que com uma diferença ou outra, vai ficar pequeno. E, em política, time pequeno não joga em outra divisão. E o MDB não pode deixar de estar na Série A, nem o Republicanos. É um caminho único discutir a federação. Nosso lugar é na Série A”, disse.
Uma possível federação entre MDB e Republicanos deixaria o bloco com 88 deputados e 15 senadores. A título de comparação, a União Progressista totaliza 109 deputados federais e 14 senadores. As federações precisam ser oficializadas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seis meses antes da eleição e devem durar por quatro anos, no mínimo.
