O militar da Marinha, Rian Maurício Tavares Mota, preso, na última segunda-feira (16), por ligação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), tinha um arsenal dentro da casa onde morava. O imóvel dele está localizado no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Conforme a Polícia Federal (PF), o indivíduo tinha um bunker (esconderijo) dentro da residência, com uma sala subterrânea. A intenção dele era poder passar vários dias no subsolo, em caso de uma possível emergência.
Rian planejava ataques contra milicianos e grupos rivais de traficantes na disputa por territórios. Na facção, era ele quem entregava drones capazes de lançar granadas e também enviava áudios para orientar a fuga dos traficantes.
A Marinha do Brasil afirmou, por meio de nota, que está à disposição para contribuir com a apuração dos fatos. Os investigadores dizem que este não é um caso isolado e outras investigações da PF identificaram que traficantes do Rio, de várias facções, já usam drones capazes de lançar granadas.