Mesmo com um quadro de pneumonia, o ex-presidente Jair Bolsonaro deve subir em um carro de som neste domingo (30) durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Exames recentes indicaram a infecção pulmonar e os médicos recomendaram a redução de sua agenda, mas a orientação foi ignorada. A manifestação tem como objetivo pressionar contra o julgamento no STF que pode levar Bolsonaro à prisão.
A saúde do ex-presidente tem preocupado lideranças do PL, que passaram a defender agendas mais leves. O partido reconhece que as sequelas da facada e as sete cirurgias realizadas desde então exigem cuidados. Há consenso interno de que Bolsonaro é peça-chave para a direita e fundamental nos planos do partido de eleger a maior bancada de deputados e até 40 senadores com apoio de aliados.
Apesar das adaptações, como um almoço reservado com parlamentares de Minas para evitar aglomerações, o desconforto persiste. Bolsonaro continua sofrendo com crises de soluço, que chegaram a provocar vômitos durante uma viagem recente a Goiás, interrompida por conta do mal-estar. Ainda assim, ele insistirá em liderar o ato deste domingo.
