Economistas do mercado financeiro já não esperam que a taxa de juros volte ao patamar de um dígito durante o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A previsão anterior, que indicava essa possibilidade para 2024, foi revisada após nova pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) com mais de 100 instituições financeiras.
Com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para quarta-feira (11), o mercado projeta que a Selic subirá para 11,75% ao ano. No entanto, há economistas que apostam em um aumento ainda maior, para 12%, diante das incertezas econômicas e das pressões inflacionárias que seguem no radar.
A Selic é ajustada pelo BC para controlar a inflação, com base em projeções de preços futuros. Se as estimativas indicam inflação acima da meta, a taxa é elevada; se estão em linha, pode ser mantida ou reduzida. O cenário atual, no entanto, reforça a cautela do Copom em flexibilizar os juros no curto prazo.







